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Resumo:O partido de centro Azul e Branco, que representa o maior desafio eleitoral ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma política de "separação" dos palestinos em terras ocupadas ne
Por Dan William
JERUSALÉM (Reuters) - O partido de centro Azul e Branco, que representa o maior desafio eleitoral ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma política de “separação” dos palestinos em terras ocupadas nesta quarta-feira, mas não chegou a declarar apoio à meta palestina de criação de um Estado.
Yair Lapid, número dois do partido e ex-ministro das Finanças, no entanto, previu que a separação dos palestinos eventualmente os levará a criar seu próprio Estado ao lado de Israel.
Netanyahu e colegas de direita se apresentam como aqueles que impedirão qualquer iniciativa de ceder territórios aos palestinos.
Liderado por Benny Gantz, ex-chefe das Forças Armadas, o Azul e Branco está martelando o assunto há semanas e vem ganhando terreno nas pesquisas de opinião sobre a eleição de 9 de abril.
Em sua plataforma de governo, divulgada nesta quarta-feira, a sigla disse que, uma vez no poder, conversará com países árabes “e intensificará o processo de separação dos palestinos, e ao mesmo tempo assumirá um compromisso inflexível com a segurança nacional de Israel”.
No documento, Israel mantém o controle do Vale do Jordão e de blocos de assentamentos judeus na Cisjordânia, mas o texto não esclarece o que pode ser feito com postos avançados mais isolados em territórios capturados na Guerra dos Seis Dias de 1967.
Questionado a esse respeito, Lapid disse à israelense Ynet TV: Acredito que, separando-nos dos palestinos, acabaremos chegando a dois Estados. Mas nenhum político responsável entraria em detalhes antes de o plano de Trump ser apresentado."
Existe uma grande expectativa de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgará um plano de paz após a eleição israelense.
Indagada se os comentários de Lapid refletem a diretriz do Azul e Branco, a porta-voz do partido respondeu que não pode detalhar a plataforma.
Pesquisas de opinião dão ao Azul e Branco cerca de 35 das 120 cadeiras do Parlamento, e 30 para o partido Likud de Netanyahu.
Os palestinos se mostraram cautelosos.
“O que ele (Lapid) quer dizer com um Estado?”, indagou Wasel Abu Youssef, autoridade da Organização pela Libertação da Palestina (OLP). Queremos um Estado palestino soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, livre de assentamentos, com territórios que são conectados, não isolados."
Em 2009, pressionado pelo governo Obama, Netanyahu disse que aceitaria um Estado palestino, mas com diversas ressalvas.
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