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Resumo:A terceira maior companhia aérea do Brasil, a Azul encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 345,5 milhões de reais, revertendo resultado negativo de 791 milhões de um ano antes, após direcionar mais foco para o merca
SÃO PAULO (Reuters) - A terceira maior companhia aérea do Brasil, a Azul encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 345,5 milhões de reais, revertendo resultado negativo de 791 milhões de um ano antes, após direcionar mais foco para o mercado doméstico.
“Reduzimos nosso crescimento da capacidade internacional ao mesmo tempo em que estamos fortalecendo nossa presença nos mercados domésticos, onde há mais potencial para aumentar a lucratividade”, disse a empresa no balanço.
A companhia também revisou perspectivas de 2019, elevando a expectativa de crescimento de sua oferta de lugares em voos domésticos de 16 a 18 por cento para 23 a 25 por cento. Já a previsão para voos internacionais passou de alta de 20 a 25 por cento para expansão de 10 a 15 por cento.
A expectativa para o custo Cask passou de queda de 1 a 3 por cento para estabilidade a alta de 2 por cento.
As ações da companhia exibiam alta de 2,4 por cento nos primeiros negócios na B3, cotadas a 54,37 reais.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da Azul no segundo trimestre foi de cerca de 733 milhões de reais, alta de mais de 40 por cento na comparação anual. Analistas, em média, esperavam Ebitda da Azul em 696 milhões de reais, segundo dados da Refinitiv.
A Azul informou ainda que espera terminar 2019 com 143 aeronaves operacionais, que incluem 46 aviões de nova geração, sendo 38 A320neos, 6 Embraer E2s e 2 A330neos.
As novas projeções da Azul acontecem em meio ao colapso da rival Avianca Brasil e redistribuição dos slots da empresa para outras companhias aéreas.
Os números da Azul também foram divulgados cerca de uma semana depois que a Gol divulgou queda no prejuízo líquido do segundo trimestre, para 194,6 milhões de reais, com o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, afirmando que vê quadro de excesso de oferta no mercado brasileiro no quarto trimestre deste ano.
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