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Resumo:O dólar comercial subiu 0,38% nesta quinta-feira, 17 de julho de 2025, cotado a R$5,5820 às 9h58, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de restabelecer a maior parte do decreto presidencial que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Publicado em 17/07/2025
O dólar comercial subiu 0,38% nesta quinta-feira, 17 de julho de 2025, cotado a R$5,5820 às 9h58, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de restabelecer a maior parte do decreto presidencial que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, com efeito retroativo desde 27 de junho, gerou insegurança jurídica e aumento da volatilidade no mercado forex. Dados econômicos robustos dos EUA, como o crescimento de 0,6% nas vendas no varejo, também pressionaram o USD/BRL. Este artigo analisa o impacto do aumento do IOF no mercado de câmbio, os riscos para traders e estratégias para navegar este cenário de incerteza.
Sumário:
1. Cotação do Dólar Hoje
2. Impacto do Aumento do IOF no Mercado Forex
3. Dados Econômicos dos EUA e Pressão sobre o Real
4. Incertezas Comerciais com os EUA
5. Análise Técnica do USD/BRL
6. Riscos e Oportunidades para Traders
7. Recomendações para Operar no Mercado Forex
8. Conclusão: Estratégias para o Mercado Cambial
Às 9h58 de 17/07/2025, o dólar comercial registrava alta de 0,38%, cotado a R$5,5820 na venda, após atingir R$5,5894 às 9h05. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a R$5,607. O dólar turismo alcançava R$5,762 (venda), impactado pelo aumento do IOF para 3,5% em operações de câmbio. Na quarta-feira (16/07), o dólar fechou com alta de 0,07%, a R$5,5619, refletindo a incerteza pré-decisão do STF.
O Banco Central do Brasil anunciou um leilão de 35.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 1º de agosto, buscando conter a volatilidade cambial impulsionada pela decisão do IOF e pelas tensões comerciais com os EUA.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes de restabelecer, em 16 de julho, a vigência da maior parte do decreto presidencial de 11 de junho, que elevou as alíquotas do IOF, gerou forte impacto no mercado forex. As novas alíquotas incluem:
· 3,5% para operações de câmbio, como remessas ao exterior, cartões de crédito/débito internacionais e compra de moeda em espécie (anteriormente 1,1% para espécie e 3,38% para cartões).
· 0,95% fixo + 0,0082% diário (teto de 3,95% ao ano) para operações de crédito de pessoas jurídicas, incluindo MEIs.
· 5% para aportes em VGBL acima de R$300 mil/ano (até 2025) e R$600 mil/ano (a partir de 2026).
A aplicação retroativa do IOF, válida desde 27 de junho, criou um vácuo normativo de duas semanas, durante as quais instituições financeiras operaram com alíquotas menores. Segundo Rodrigo Totino, advogado tributarista da MBT Advogados, isso gera insegurança jurídica, pois contribuintes enfrentam um passivo tributário inesperado, com risco de multas e juros. Beto Saadia, da Nomos, alerta que a medida pode incentivar a saída de capital, contrariamente ao objetivo de aumentar a arrecadação, estimada em R$12 bilhões em 2025 e R$31,2 bilhões em 2026.
A retroatividade e a falta de conciliação entre Executivo e Legislativo intensificam a aversão ao risco, levando investidores a buscar proteção em dólares e criptomoedas, como o Bitcoin (cotado a R$681.000) e o XRP, que subiu 31,48% na semana.
O dólar ganhou força globalmente após dados econômicos robustos dos EUA divulgados em 17 de julho:
· Vendas no Varejo: Crescimento de 0,6% em junho, superando a expectativa de 0,1%.
· Pedidos de Auxílio-Desemprego: Queda para 221.000 na semana até 12 de julho, ante previsão de 235.000.
Esses números reforçam a percepção de uma economia americana resiliente, reduzindo as expectativas de cortes iminentes de juros pelo Federal Reserve, apesar das pressões de Donald Trump. O índice do dólar (DXY) subiu 0,39%, a 98,718, pressionando moedas emergentes como o real. Thiago Avallone, da Manchester Investimentos, destaca que a combinação do IOF com o cenário externo impulsiona a valorização do dólar no Brasil.
As tensões comerciais com os EUA, marcadas pela ameaça de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, continuam a pesar sobre o USD/BRL. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu uma força-tarefa para negociar com os EUA, mas a ausência de avanços concretos mantém a incerteza cambial. Setores como agronegócio (ex.: SLC Agrícola) e petroquímico (ex.: Braskem) já sentem os impactos, com a aprovação do Cade para a potencial venda da Novonor sendo um alívio parcial para o último.
O par USD/BRL mantém viés de alta, testando a resistência em R$5,60. O suporte imediato está em R$5,54, com o RSI em 52, indicando espaço para valorização se as incertezas persistirem. As médias móveis de 50 dias (R$5,58) e 200 dias (R$5,50) reforçam a tendência de alta. A volatilidade pode aumentar com o vencimento de contratos futuros na B3 e os leilões do Banco Central.
· Insegurança Jurídica: A retroatividade do IOF cria incerteza para operações de câmbio realizadas entre 27 de junho e 16 de julho.
· Volatilidade Cambial: O aumento do IOF e as tensões comerciais elevam as oscilações do USD/BRL, ampliando riscos de perdas.
· Saída de Capital: A tributação mais alta pode incentivar investidores a mover recursos para o exterior, pressionando o real.
· Golpes Forex: Corretoras não regulamentadas, como a TradeEU Global, exploram a volatilidade com promessas de lucros garantidos.
· Trading de Curto Prazo: Oscilações do USD/BRL favorecem estratégias com stop loss e take profit.
· Hedge com Criptomoedas: Ativos como XRP e Bitcoin podem proteger contra a desvalorização do real.
· Sinais de Mercado: Ferramentas como Autochartist ajudam a identificar padrões para decisões rápidas no mercado forex.
1. Verifique Corretoras: Use WikiFX SkyEye para confirmar licenças de corretoras reguladas por CVM, FCA ou CySEC, evitando corretoras fraudulentas como a TradeEU Global.
2. Pratique em Contas Demo: Teste estratégias em plataformas como MetaTrader 5 antes de operar com capital real.
3. Gerencie Riscos: Aplique stop loss e limite a alavancagem para minimizar perdas em um mercado volátil.
4. Monitore Indicadores: Acompanhe dados como vendas no varejo dos EUA, índice do dólar (DXY) e o IGP-10 do Brasil.
5. Evite Golpes: Desconfie de bônus de depósito armadilha e promessas de lucros irreais.
O aumento do IOF, com alíquotas de 3,5% em operações de câmbio e efeito retroativo, combinado com dados econômicos fortes dos EUA e tensões comerciais, impulsiona o dólar e eleva a volatilidade no mercado forex brasileiro. A insegurança jurídica e o risco de saída de capital reforçam a cautela entre investidores. Traders devem adotar gestão de risco rigorosa, priorizar corretoras regulamentadas e explorar oportunidades em criptomoedas para proteger seus portfólios. A WikiFX recomenda o uso de ferramentas como SkyEye para verificar a confiabilidade de corretoras e evitar golpes forex.
Tags: Dólar, IOF, Mercado Forex, USD/BRL, Insegurança Jurídica, Volatilidade Cambial, Gestão de Risco, Corretora Fraudulenta, WikiFX SkyEye
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